sexta-feira, 26 de agosto de 2011

NR 07 CONTINUAÇAO

QUADRO I

PARÂMETROS PARA CONTROLE BIOLÓGICO DA EXPOSIÇÃO

OCUPACIONAL A ALGUNS AGENTES QUÍMICOS

Agente Químico
Indicador Biológico
VR
IBMP
Método

Analítico
Amostragem
Interpretação
Vigência

Mat.

Biológ.
Análise

Anilina
Urina Sangue
p-aminofenol e/ou

Metahemoglobina
Até 2%
50mg/g creat.

5%


CG

E
FJ

FJ0-1
EE

SC+


Arsênico
Urina
Arsênico
Até 10ug/g

creat.
50ug/g creat.
E ou EAA
FS+T-6
EE


Cádmio
Urina
Cádmio
Até 2ug/g creat.
5ug/g creat.
EAA
NC T- 6
SC


Chumbo

Inorgânico
Sangue

Urina

Sangue
Chumbo e

Ác. delta amino

levulínico ou Zincoprotoporfirina
Até 40ug/100 ml

Até 4,5 mg/g creat.

Até 40ug/100 ml
60ug/100 ml

10mg/g creat.

100ug/100 ml
EAA

E

HF
NC T-1

NC T-1

NC T-1
SC

SC

SC


Chumbo

Tetraetila
Urina
Chumbo
Até 50ug/g

creat.
100ug/g creat.
EA A
FJ 0-1
EE


Cromo

Hexavalente
Urina
Cromo
Até 5 ug/g creat.
30ug/ creat.
EA A
FS
EE


Diclorometano
Sangue
Carboxihemoglobina
Até 1% NF
3,5% NF
E
FJ 0-1
SC +


Dimetilformamida
Urina
N-Metilformamida



40mg/g creat.
CG ou

CLAD
FJ
EE
P-18

Dissulfeto de Carbono
Urina
Ác. 2-Tio-Tiazolidina

5mg/g creat.
CG ou

CLAD
FJ
EE
P-25

Ésteres Organofosforados e

Carbamatos
Sangue
Acetil-Colinesterase

Eritrocitária ou Colinesterase Plasmática ou Colinesterase Eritrocitária e plasmática (sangue total)
Determinar a atividade

pré- ocupacional
30% de depressão

da atividade inicial

50% de depressão

da atividade inicial

25% de depresesão da atividade inicial

NC

NC

NC
SC

SC

SC


Estireno
Urina

Urina
Ác. Mandélico e/ou

Ác. Fenil-Glioxilico

0,8g/g creat.

240mg/g creat.
CG ou

CLAD

CG ou

CLAD
FJ

FJ
EE

EE


Etil-Benzeno
Urina
Ác. Mandélico

1,5g/g creat.
CG ou

CLAD
FS
EE


Fenol
Urina
Fenol
20mg/g creat.
250mg/g creat.
CG ou

CLAD
FJ 0-1
EE


Flúor e Fluoretos
Urina
Fluoreto
Até 0,5mg/g
3mg/g creat. no início da jornada e 10mg/g creat. no final da jornada
IS
PP+
EE












Mercúrio

Inorgânico
Urina
Mercúrio
Até 5ug/g creat.
35ug/g creat.
EA A
PU T-12

12
EE


Metanol
Urina
Metanol
Até 5mg/l
15mg/l
CG
FJ 0-1
EE


Metil-Etil-Cetona
Urina
Metil-Etil-Cetona



2mg/l
CG
FJ
EE
P-12

Monóxido de

Carbono
Sangue
Carboxihemoglobina
Até 1% NF
3,5 NF
E
FJ 0-1
SC +


N-Hexano
Urina
2,5 Hexanodiona

5mg/g creat.
CG
FJ
EE
P-18

Nitrobenzeno
Sangue
Metahemoglobina
Até 2%
5%
E
FJ 0-1
SC +


Pentaclorofenol
Urina
Pentaclorofenol

2mg/g creat.
CG ou

CLAD
FS +
EE


Tetracloroetileno
Urina
Ác. Tricloroacético

3,5mg/l
E
FS+
EE


Tolueno
Urina
Ác. Hipúrico
Até 1,5g/g creat.
2,5 g/g creat.
CG ou

CLAD
FJ - 1
EE


Tricloroetano
Urina
Triclorocompostos

Totais

40mg/g creat.
E
FS
EE


Tricloroetileno
Urina
Triclorocompostos

Totais

300mg/g creat.
E
FS
EE


Xileno
Urina
Ác. Metil-Hipúrico

1,5g/g creat.
CG ou

CLAD
FJ
EE







QUADRO I

(ANEXO I)

Abreviaturas:

IBMP

Índice Biológico Máximo Permitido: é o valor máximo do indicador biológico para o qual se supõe que a maioria das pessoas ocupacionalmente expostas não corre risco de dano à saúde. A ultrapassagem deste valor significa exp osição excessiva;

VR

Valor de Referência da Normalidade: valor possível de ser encontrado em populações não-expostas ocupacionalmente;

NF

Não-Fumantes.

Método Analítico Recomendado:

E

Espectrofotometria Ultravioleta/Visível;

EAA

Espectrofotometria de Absorção Atômica;

CG

Cromatografia em Fase Gasosa;

CLAD

Cromatografia Líquida de Alto Desempenho;

IS

Eletrodo Ion Seletivo;

HF

Hematofluorômetro.

Condições de Amostragem:

FJ

Final do último dia de jornada de trabalho (recomenda-se evitar a primeira jornada da semana);

FS

Final do último dia de jornada da semana;

FS+

Início da última jornada da semana;

PP+,

Pré e pós a 4a jornada de trabalho da semana;

PU

Primeira urina da manhã;



NC

Momento de amostragem "não crítico": pode ser feita em qualquer dia e horário, desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 (quatro) semanas sem afastamento maior que 4 (quatro) dias;

T-1

Recomenda-se iniciar a monitorização após 1 (um) mês de exposição;

T-6

Recomenda-se iniciar a monitorização após 6 (seis) meses de exposição;

T-12

Recomenda-se iniciar a monitorização após 12 (doze) meses de exposição;

0-1

Pode-se fazer a diferença entre pré e pós-jornada.

Interpretação:

EE

O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico;

SC

Além de mostrar uma exposição excessiva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema

biológico avaliado;

SC+

O indicador biológico possui significado clínico ou toxicológico próprio, mas, na prática, devido à sua curta meia-vida biológica, deve ser considerado como EE.

Vigência:

P-12

A inspeção do trabalho passará a exigir a avaliação deste indicador biológico 12 (doze) meses após a publicação desta norma;

P-18

A inspeção do trabalho passará a exigir a avaliação deste indicador biológico 18 (dezoito) meses após a publicação desta norma;

P-24

A inspeção do trabalho passará a exigir a avaliação deste indicador biológico 24 (vinte e quatro) meses após a publicação desta norma.

Recomendação:

Recomenda-se executar a monitorização biológica no coletivo, ou seja, monitorizando os resultados do grupo de trabalhadores expostos a riscos quantitativamente semelhantes.













QUADRO II

PARÂMETROS PARA MONITORIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

A ALGUNS RISCOS À SAÚDE

(redação dada pela Portaria nº 19 de 09 de Abril de 1998)



Risco
Exame

Complementar
Periodicidade

dos Exames
Método de Execução
Critério de

Interpretação
Observações

Ruído
Vide Anexo I – Quadro II

Aerodispersóides

FIBROGÊNICOS
Telerradiografia do tórrax







Espirometria
Admissional e anual









Admissional e

bienal
Radiografia em

posição

póstero-anterior

(PA) Técnica

preconizada pela

OIT, 1980

Técnica

preconizada pela

American Thoracic

Society, 1987
Classificação

internacional

da OIT para

radiografias


Aerodispersóide

NÃO-

FIBROGÊNICOS
Telerradiografia do

tórax









Espirometria
Admissional e

trienal, se

exposição < 15anos

Bienal, se

exposição > 15 anos

Admissional e

bienal
Radiografia em

posição

póstero-anterior

(PA) Técnica

preconizada pela

OIT, 1980

Técnica

preconizada pela

American Thoracic

Society, 1987
Classificação

internacional

da OIT para

radiografias


Condições

hiperbáricas
Radiografias de

articulações

coxo-femorais e

escápulo-umerais
Admissional e

anual


Ver anexo "B"

do Anexo n° 6

da NR 15

Raidações

ionizantes
Hemograma

completo e

contagem de

plaquetas
Admissional e

semestral




Hormônios

sexuais

femininos
Apenas em

homens;

Testosterona total

ou plasmática livre

LH e FSH
Admissional e

semestral




Benzeno
Hemograma

completo e

plaquetas
Admissional e

semestral








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